Um sono que adormece tudo

* Não há tempo! Escreveu, morreu!... [Espantosa Língua]

*Foi no Café Central, que atirava para a rua o grito de uma tabuleta... [A Janela do Ocaso]

* Um naco destes, só mesmo em extra-texto, para lhe dar realce... [A Revolta das Palavras]

O resvalar do universo

Interessante, sim, a introdução dizia eu nesta manhã meia confusa de ideias, a escrever depois das onze como se fosse pelas onze de ontem... [A Janela do Ocaso]

Com a noite a chegar

* Foi à hora do almoço. Ficou uma dose para um jantar...[O Ser Fictício]

* Dizem que os editores não gostam que os autores se viciem em contos... [A Janela do Ocaso]

Sem palavras

Não escrevi nada, nada li e acho que verdadeiramente em nada pensei. E, no entanto, ao fim do dia, sem ter trabalhado sequer o organismo tinha dito basta: dorme, não te preocupes hoje comigo. Vim aqui pelas três da madrugada do dia 22, escrever, com data de 21, que foi assim: o zero absoluto.

Uma vida monitorada

* Mesmo nos pássaros... [A Posta Restante]

* No seu mais simbólico verso, o Branco e Vermelho, fez a viagem final, alucinatória, pelo território da luz... [Geometria do Abismo]

* Há pois entre a casa em que vivo e a casa que visitei a distância entre o habitar e visitar... [A Janela do Ocaso]

Seis horas depois

* Seis horas depois de ter entrado na urgência hospitalar, a urgência viu que, afinal, era urgente... [A Revolta das Palavras]

* Publica-se esta semana um livro seu a que deu o nome Clarice Lispector, essa Desconhecida... [Clarice Lispector]

O som dos clarins

Há daquelas coisas de que uma pessoa se esquece o que são e depois, quando as reencontra, se penaliza pela amnésia... [A Janela do Ocaso]

A fantástica aventura

* Parei até que se decidisse... [A Janela do Ocaso]

* É um inventário das grandezas e misérias dos que arriscaram o tempo, o dinheiro e a paciência no mercado dos livros... [A Revolta das Palavras]

Materialismo piadético

Para se escrever é preciso ler [Posta Restante]

P. S. Uma vez mais as minhas desculpas a todos os que, sendo leitores destes blogs, são confrontados com sucessivas gralhas, omissões de palavras, erros de concordância verbal, tudo o que, dificultando a leitura, exigiria uma revisão atenta. Sucede que uma dislexia crescente causa essa lamentável situação, que procuro não suceda na escrita obrigatória, a profissional, mas que aqui, neste espaço de liberdade e de informalidade, surge insistentemente, tão autêntica como me aparece. Aos que ainda assinalam benevolamente tanto erro, embaraçados por mim e por isso quantas vezes hesitantes em fazê-lo, obrigado.