Passo a passo

* Claro que, às vezes, a corda bamba é um ténue fio... [A Posta Restante]

* Quis o destino que eu saísse da sala antes da resposta... [O Ser Fictício]

O Inverno

Hoje, por ter chegado o frio e com ele a antecipação do Inverno, é dia de folga aqui. Faz sol na rua.

A velha máquina

* Talvez se me reuna parte do que é memória... [A Posta Restante]

* O exemplo, esclarecedor porque eloquente, é a forma risonha de aprender... [Espantosa Língua]

* Foi então que chegou aquele que o iria substituir... [O Ser Fictício]

* Hoje quando escreve já nem lhe dói o ser visto... [A Janela do Ocaso]

O botão de emergência

* Era uma grande livraria... [A Janela do Ocaso]

* Vinha hoje a remoer na sentimentalidade doentia e depressiva do povo português ante os 6-2... [A Revolta das Palavras]

O espaço vazio

Houve tempos em que vinha aqui justificar quando não escrevia e até criar a ilusão de que tinha escrito no dia aquilo que só era redigido no dia seguinte. Era o temor do espaço vazio. Hoje habituei-me a ele, definitivamente.

A ver a banda passar

* Podia ser que assim sobrasse alguma coisa... [A Revolta das Palavras]

* Mas há leitores improváveis, que não imaginaríamos que nos pudessem ler... [O Ser Fictício]

* Quem for verdadeiramente sábio que se livre... [A Revolta das Palavras]

Esperando o alvorecer

* Uma das maravilhas da língua portuguesa é cada palavra ser uma floresta tropical de sentidos... [Espantosa Língua]

* O homem fica à mercê do que não imagina... [A Posta Restante]

A super-visão

* Fernando Pessoa teria de passar pelo vexame póstumo de ver os bens leiloados pela família... [A Revolta das Palavras]

* É a América mental na sua pior expressão, mais infantil... [A Revolta das Palavras]

* Há livros de que só se repara no título depois... [A Janela do Ocaso]

O físico prodigioso

Voltei aqui e fui tentar ver o que se tinha passado entretanto. Talvez por já ser tarde e o dia ter sido cansativo não consigo lembrar nada digno de registo. A bem dizer não me lembro bem qual o último livro que consegui acabar de ler. Ou melhor, lembro-me agora, mas, talvez porque o dia amanhã me vai cansar, nem me apetece buscá-lo e falar sobre o que nele sublinhei.
Voltei aqui como quem regressa a casa depois da viagem. Tirando o que nos esquecemos no frigorífico e entretanto se azedou, tudo nos parece sempre com melhor cara. A química da vida esquece muitas vezes a física do mundo.